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domingo, 3 de outubro de 2010
TUDO COMO DANTES
Ainda sobre o General Junot, tem sua passagem por Portugal gerado um célebre dito popular.
Napoleão, o poderoso da Europa à época, impôs o Bloqueio Continental à ilha britânica - sua rival - e que ele ousava conquistar; tal bloqueio era o fechamento dos portos a qualquer navio inglês, e com isso matá-los à mingua...
Contudo, como Portugal dependia da Inglaterra econômicamente, demorou atender ao imperador. Porisso Napoleão ordenou a invasão da terrinha, e em 1807 Junot aquartelou-se em Abrantes, 150 km de Lisboa, às margens do Tejo. E lá ficou a esperar dar o bote e, para diminuir seu tédio, fez-se autodenominar duque d'Abrantes.
Como o país estava sem govêrno, o príncipe-regente dom João (depois VI) e toda a corte haviam fugido para o Brasil, Junot ficou coçando em Abrantes. E nenhum luso ousou se opor. A quem perguntasse como iam as coisas, a resposta era a mesma "está tudo como dantes no quartel d'Abrantes".
Até hoje usamos, aqui e lá, essa frase, a lembrar "que nada mudou..."
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