Nunca fui de poesia, sou mais de prosa, arrisquei:
ENFIM, CHEGUEI...
Meu mundo é uma folha da própria arvore,
Somos um só, a junção de vários, o conteúdo de tudo,
Com certeza de que dois não há.
O mundo sou eu, aquilo que me permito ser.
Asseguro, hoje, indepêndencia,
Já que somos, ato simultâneo,
Pai, filho e neto.
Pois,
Vida, temos mais de uma, numa só,
Nascemos com uma,
Ao entardecer morreremos com várias,
Que surgirão ao longo da trajetória.
Se tenho vontade, faço,
Imaginando que o desapego corre junto,
Ator e platéia, meu mundo sou eu.
Enfim, chego à raia,
Conhecendo as confidências da vida.
Mas, custou-me.
Sou aquele
A quem sempre supliquei,
A quem sempre socorri,
Ou o melhor que pretendi,
O melhor daquilo que posso ser.
Hesitação em mim havia,
Notei que com ela havia convivido.
Mas agora, resolvido que,
Enfim, cheguei...
Meu lugar vou buscar,
Escolhendo a comitiva, e,
Dirigindo a própria Existência.
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Um comentário:
Boa poeta!
Vamos esperar que não demore tanto para novos textos!
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